quarta-feira, 11 de abril de 2018

Palmeiras e Boca Juniors se enfrentam hoje em São Paulo, pela Libertadores

Para tentar esquecer ao menos por alguns minutos a polêmica final contra o Corinthians no último domingo, o Palmeiras entra em campo nesta quarta-feira para encaminhar a sua classificação para a fase de mata-mata da Libertadores. Só que o adversário é justamente o maior fantasma da equipe brasileira nos anos 2000: o Boca Juniors.

A partir das 21h45, a bola rolará no Allianz Parque para mais de 30 mil torcedores. Um triunfo deixaria o Alviverde com nove pontos, cinco à frente dos argentinos, que ficariam com quatro, com mais três jogos para serem disputados.

As lembranças mais recentes dos palmeirenses contra o Boca não são das melhores. Em 2000 e em 2001, o time foi derrotado pelos argentinos na Libertadores. Na primeira ocasião, em final em pleno Morumbi. Depois, no ano seguinte, nos pênaltis, no Palestra Itália, na semifinal.

Naquela época, os argentinos impediram o bicampeonato em uma fase que o palmeirense só tinha alegrias contra os corintianos. Nesta quarta-feira, a situação é oposta. O Palmeiras sofreu cinco derrotas nas últimas seis partidas contra o seu arquirrival.

No passado mais distante, o time de 1994 pôde servir de boa inspiração. Naquela época, a máquina montada pela Parmalat enfiou 6 a 1 em jogo da Libertadores daquele ano, com gols de Cléber, Roberto Carlos, Edílson, Jean Carlo e dois de Evair.

Com a obsessão de ter o mesmo número de títulos daquela Era, mas ainda longe de ter um time com a mesma qualidade, o Palmeiras deve entrar em campo com força máxima. Roger Machado fechou seus dois treinos antes do jogo por conta da polêmica na final do Paulista.

O time não concedeu nem mesmo entrevistas coletivas e escondeu tudo o que pôde sobre a sua preparação para enfrentar os argentinos. Entre os diretores, inclusive, o jogo contra o Boca Juniors ficou em segundo plano: todos só falam de ações para atacar a Federação Paulista de Futebol.

Uol 

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