quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Sem médicos, serviço público aceita que profissionais trabalhem menos de 40h

As novas vagas em faculdades, a vinda de estrangeiros e a contratação de profissionais brasileiros pelo programa Mais Médicos ainda estão longe de resolver um problema que assombra o sistema de saúde do país há décadas: a falta de médicos no serviço público.

Muitas vezes nem mesmo os concursos preenchem vagas ofertadas. Para completarem seus quadros, prefeituras e Estados recorrem a "jeitinhos", fazem cessões de horários e até contratam para mais de um cargo. O problema é mais grave nas regiões Norte e Nordeste e nas periferias das metrópoles.

Segundo o CFM (Conselho Federal de Medicina), existem hoje no Brasil 443 mil com registros ativos de médicos. Cruzando com dados demográficos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), percebe-se que o país tem hoje um médico para 468 habitantes. Mas os números têm desigualdades regionais gritantes.

No Distrito Federal, há um médico para cada 254 habitantes, média muito maior que a nacional. Já na outra ponta, no Maranhão, o número é de um profissional para cada 1.374 moradores.

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