terça-feira, 20 de junho de 2017

OAS não poderia dar tríplex a Lula pois está vinculado à Caixa, diz defesa

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta terça-feira (20), que o tríplex do Guarujá (SP), que os procuradores da Lava Jato afirmam pertencer ao petista, é propriedade da OAS, mas que está atrelado a um fundo da Caixa Econômica Federal. Com isso, a empreiteira não poderia repassar nem vender o imóvel.

Os advogados de Lula convocaram uma entrevista coletiva para explicar as alegações finais que serão enviadas hoje ao juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância. Segundo a acusação, o tríplex teria sido repassado a Lula em função de um esquema de propina entre a OAS e a Petrobras.

De acordo com a defesa de Lula, em 2010, os direitos econômico-financeiro de todos os apartamentos do condomínio em que está o tríplex foram passados a um fundo da Caixa Econômica Federal já que a OAS estava em recuperação judicial.

"Nem Léo Pinheiro nem a OAS tinham a disponibilidade deste imóvel para dar ou para prometer para quem quer que seja sem ter feito o pagamento à Caixa Econômica Federal", disse o advogado Cristiano Zanin durante a entrevista. "Uma investigação teria condição de aferir que este imóvel tinha seus direitos cedidos à Caixa."

Uol

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