sábado, 19 de novembro de 2016

Disputa na Assembleia e no TCM sobra para o governador

dsa
As eleições para as presidências da Assembleia Legislativa cearense e do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), no dia 1º de dezembro, estão mais diretamente ligadas ao pleito estadual de 2018, ou mais precisamente à sucessão do governador Camilo Santana (PT) e às vagas dos senadores Eunício Oliveira (PMDB), e José Pimentel (PT) do que propriamente ao melhor desempenho do Legislativo estadual e do órgão julgador das contas públicas municipais. Tanto numa como na outra há divisão nos colegiados. E as duas, para surpresa geral, pelas funções que as exercem, estão relacionadas ao próximo pleito.

Camilo Santana, qualquer que seja o resultado das duas eleições, amargará as consequências das divergências ora existentes. Na Assembleia, as dificuldades se darão na articulação política para o curso normal das suas proposições, inclusive naquelas pelo Governo consideradas fundamentais à segunda metade da gestão, onde o foco central é o ano do pleito estadual. E com os prefeitos que, na sua maioria, ou pelas atecnias nas contas ou por ilegalidades na administração, estão mais dependentes da ajuda de conselheiros do Tribunal do que os parcos recursos do Estado, ele também se ressentirá.

DN Online

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