O delegado da Polícia Federal Marlon Cajado informou à Justiça Federal em Brasília que há um inquérito em curso para investigar a eventual participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula e de outros agentes públicos no suposto esquema de compra de medidas provisórias.
Cajado sustenta que a apuração é necessária para identificar se outros servidores, além dos já denunciados, foram "corrompidos e estariam associados a essa organização criminosa ou se esta estaria 'vendendo fumaça', vitimando-os e praticando tráfico de influência com relação aos mesmos", justifica.
Além de Lula, ele exemplifica os casos dos ex-ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-geral), Erenice Guerra (Casa Civil), Nelson Machado (Previdência), assim como o do secretário-executivo do Ministério da Fazenda Dyogo Oliveira, entre outros.
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