Ministros e assessores da presidente Dilma Rousseff afirmaram nesta quinta-feira (20), em caráter reservado, que a denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criará muita "instabilidade" institucional nas próximas semanas. A avaliação é de que a ameaça de um processo de impeachment "perde força".
Para auxiliares do governo, Cunha não ficará isolado imediatamente. Seu desgaste, ponderam, será paulatino, dependendo muito da consistência da denúncia do procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e de eventuais novos fatos que surgirem ao longo das investigações da Lava Jato.
Eduardo Cunha soube da denúncia quando estava em seu gabinete, na Câmara, e disse estar "tranquilo e sereno". Cerca de dez deputados aliados estavam com ele no momento da apresentação da denúncia.
A PGR pede sua condenação pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário