O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta sexta-feira (27), após ser alvo de protesto de um grupo anti-homofobia na Assembleia Legislativa de São Paulo, que ele não foi ao Legislativo paulista para "discutir costumes".
Em uma audiência pública realizada na manhã desta sexta na Assembleia, Cunha foi vaiado por cerca de 50 manifestantes que o acusaram de "corrupto" e "homofóbico".
Em uma audiência pública realizada na manhã desta sexta na Assembleia, Cunha foi vaiado por cerca de 50 manifestantes que o acusaram de "corrupto" e "homofóbico".
Em meio à execução do Hino Nacional, na abertura da audiência pública, dois manifestantes homossexuais se beijaram diante do presidente da Câmara, que é evangélico e já se posicionou contra a criminalização da homofobia.
Os dois homens ergueram um cartaz com uma mensagem que pedia a saída de Cunha do comando do Legislativo e o chamava de "homofóbico".
"Não estou aqui [Assembleia de São Paulo] para discutir costumes. Estou aqui para representar o Poder Legislativo. Eu, obviamente, não concordo com a observação que está sendo colocada, mas eu não estou aqui para discutir como pessoa", disse Cunha em uma entrevista coletiva concedida ao final do evento.
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