Dois anos após escapar do rebaixamento via tapetão, o Ferroviário deu um passo definitivo para iniciar uma nova disputa jurídica para seguir na 1ª divisão do Campeonato Cearense.
O clube coral, liderado pelo conselheiro e ex-presidente do clube Carlos Mesquita, protocolou na tarde desta segunda-feira (24) junto ao Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol do Ceará (TJDF-CE) uma denúncia contra Icasa, Guarani de Juazeiro e Itapipoca, alegando que as equipes utilizaram jogadores irregulares na primeira fase do Estadual.
Mesquita esteve na sede do TJDF-CE apresentando uma documentação que atesta que os jogadores Guidio, Djalma e Bruno Pacatuba, que jogaram respectivamente por Icasa, Itapipoca e Guarani, não cumpriram suspensões que lhe foram aplicadas pelo TJDF-CE no ano passado. Dessa forma, os atletas teriam supostamente atuado irregularmente em várias partidas do Estadual e seus clubes deverão ser punidos com a perda de pontos, o que resultaria no rebaixamento dos mesmos, livrando o Ferrão na degola para a Segundona.
De acordo com a acusação apresentada pelo Ferroviário, Djalma, Bruno Pacatuba e Guido foram suspensos pelo TJDF com oito, sete e seis partidas respectivamente. Porém, nenhum deles cumpriu a pena totalmente.
Além deles, o nigeriano Henry Kanu, do Guarani, e o italiano Mattia, do Itapipoca, não teriam recebido o visto trabalhista para exercer a profissão no Brasil, o que levanta a suspeita sobre mais uma irregularidade.
A denúncia agora será estudada pela procuradoria do TJDF para analisar se tem fundamento. Somente caso seja aceita irá ser realizado julgamento.
O POVO
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