domingo, 26 de janeiro de 2014

Ex-gestor do BNB rejeita acusações

O ex-presidente do Comitê de Auditoria do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) João Alves de Melo, um dos acusados de praticar crime de gestão fraudulenta no banco, em denúncia do Ministério Público Federal do Ceará (MPF-CE) referente a prejuízo de R$ 1,274 bilhão da instituição financeira, disse neste sábado (25) que não há razão para estar entre os responsabilizados pelo rombo.

A denúncia, movida pelo procurador da República Edmac Trigueiro, acusa seis ex-gestores do BNB, incluindo o ex-presidente do banco Roberto Smith (gestão 2003-2011), de conceder empréstimos a empresários e não cobrar os pagamentos, o que caracterizaria omissão do grupo e, consequentemente, crime de gestão fraudulenta.

Melo, que também foi presidente do banco (de 1992 a 1995), será julgado na 11ª Vara da Justiça Federal pelo seu período a frente do Comitê de Auditoria (de setembro de 2008 a agosto de 2013). Ele afirma que este órgão, embora tenha esse nome, “exerce exclusivamente o papel de assessoramento ao Conselho de Administração do banco”. “Não tendo funções diretivas nem executivas, o comitê não pode interferir no processo operacional nem no processo administrativo do BNB. Ele não tem nenhuma competência para interferir nessas áreas”, explica.

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