O prefeito de Iguatu, município distante 388,82 km de Fortaleza, Roberto Filho (PSDB) disse ter recebido a decisão de cassação de seu mandato com surpresa, mas sinalizou estar confiante de que o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) reverterá a decisão da primeira instância, que o cassou.
Em entrevista a Rádio O POVO CBN Cariri, nesta segunda-feira, 14, o prefeito mencionou um parecer favorável do Ministério Público Eleitoral (MPE) sobre caso, como base para a defesa.
"Nós recebemos essa sentença até um pouco com surpresa, diante de várias questões que existem no processo, a ausência de provas que podem nos trazer qualquer situação de risco, também o Ministério Público que deu parecer favorável à gente. Então, a sentença nós recebemos sim com um pouco de surpresa. Mas com relação à gestão, nós continuamos trabalhando. (...) Sabemos que no TRE, temos a grande assim até a certeza de que teremos uma revisão dessa sentença", afirmou.
Além do prefeito, o vice-prefeito Antônio Ferreira de Souza, conhecido como Francisco das Frutas, também foi cassado e declarado impossibilitado de concorrer a cargos eleitorais.
Mesmo com a decisão em primeira instância, o prefeito e o vice continuam nos cargos, pois o processo continuará tramitação na segunda instância.
Apesar de respeitar o livre convencimento do juiz, Roberto considera que a sentença está "incorreta".
"Infelizmente o juiz que nos julgou foi um juiz que chegou já depois das eleições, então não viveu aquele momento, aquele calor que todos nós sabemos como aconteceu e que o povo iguatuense sabe muito bem como aconteceu", explica.
O gestor voltou a mencionar o parecer do MP que lhe favorece: "Como nós já falamos, o Ministério Público, o promotor que elaborou esse parecer foi o que participou das eleições, ele acompanhou o dia a dia das eleições de Iguatu. Então ele, mais do que ninguém, sabe".
As polícias Civil e Federal investigam se os então candidatos à Prefeitura de Iguatu em 2024 teriam se beneficiado de alguma forma com “serviços” de uma facção criminosa para assegurar vantagem na disputa eleitoral.
O POVO
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