O cearense Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, 60, ex-ministro da Defesa, pediu desculpas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo que investiga tentativa de golpe após as eleições de 2022, no qual o militar é réu. No interrogatório, o general negou o acesso e a distribuição de uma “minuta do golpe” e revelou que, após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), temeu um racha no Exército.
O ex-ministro foi o sétimo e penúltimo interrogado, antecedido pelo ex-presidente. Já na primeira pergunta de Moraes, o militar apresentou o pedido de perdão. O magistrado questionou o réu sobre uma reunião ministerial em julho de 2022, quando Paulo Sérgio criticou a Justiça Eleitoral, colocou em desconfiança o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e sugeriu estar em guerra com a Corte.
“Quero me desculpar publicamente por ter feito as colocações naquele dia (...) Foram completamente inadequadas sobre o trabalho do TSE, e mais ainda olhar para Vossa Excelência, porque nós trabalhamos juntos. Quando vi o vídeo, posteriormente, eu não acreditei”, disse.
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