SALTO
Neste grupo, a desaprovação a Lula quase dobrou em dez meses. Ela saltou de 26% em julho de 2024 para 49% agora, numa curva que não para de subir (em março, ela era de 45%). Já a aprovação despencou, de 69% para 50% no período, revelando a frustração dessa faixa com o presidente.
CRÍTICO
Os números elevaram a tensão no governo: o eleitor de baixa renda era, até agora, o mais fiel ao petista, dando a ele larga maioria todas as vezes em que disputou a Presidência. Parece ser, agora, o mais difícil de ser atingido pelas realizações e pela comunicação, puxando a rejeição para os níveis mais críticos do período da atual gestão.
GANGORRA
Entre os mais ricos, que ganham acima de cinco salários, a situação melhorou. A desaprovação de Lula arrefeceu, diminuindo de 64% para 61%, e a aprovação subiu, de 34% para 38%.
GANGORRA 2
O mesmo ocorreu entre os que recebem entre dois e cinco salários: neste grupo, a desaprovação caiu de 61% para 56%, e a aprovação deu um salto de seis pontos, passando de 36% para 43%.
NO ALVO
O diagnóstico é o de que a inflação, especialmente a dos alimentos, penaliza de forma dura a parcela mais pobre da população, que responsabiliza o governo diretamente pelas agruras.
OUVI FALAR
A abundância de programas voltados a essa faixa de renda mostra também seus limites. Questionados sobre notícias positivas que ouviram sobre o governo, apenas 5% citam "programas sociais, ajuda aos mais pobres".
NADA SEI
A maioria (51%) dos ouvidos na pesquisa afirmou que "não ouviu nenhuma notícia positiva" sobre a administração petista.
Gangorra
A equipe de Lula analisa que os dados sobre a economia brasileira, considerados 'superpositivos' pelo governo e melhor avaliados na sondagem, já tiveram o condão de reverter a queda de popularidade na faixas de renda mais altas.
PÚBLICO ALVO
O desafio da equipe de Lula se concentra agora na fixa de baixa renda da população, entre os que ganham até dois salários mínimos.
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