segunda-feira, 9 de junho de 2025

Governo Lula carrega culpa pelo escândalo no INSS e enfrenta desafio para reverter tenência de queda de popularidade

O Governo Federal tenta recuperar o tempo perdido e reverter os números das pesquisas que, nesse momento, são desfavoráveis à imagem do presidente Lula. O repórter Carlos Silva, ao participar do Jornal Alerta Geral, relata os contratempos que a administração petista enfrenta para se livrar da responsabilidade pelas fraudes previdenciárias.

Uma das mais recentes preocupações é com os respingos do escândalo do INSS que recaem, de forma mais incisiva, sobre a atual administração, mesmo com o bombardeio de informações que o Palácio do Planalto jogou nas redes sociais e nos veículos de comunicação para transferir a responsabilidade das fraudes para a gestão do então presidente Bolsonaro.

A estratégia não surtiu efeito: de acordo com a pesquisa do Instituto Quaest, entre os 82% dos entrevistados que ficaram sabendo da crise na previdência social, 31% responderam que a culpa do escândalo é do “governo Lula”, enquanto 14% citaram o próprio INSS e apenas 8% atribuíram ao “governo Bolsonaro”.

As investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) apontam que, entre 2019 e 2024, R$ 6,3 bilhões de reais foram descontados, de forma ilegal, aposentados e pensionistas. l

Os descontos saltaram de R$ 706 milhões em 2022, último ano do governo Bolsonaro, para R$ 2,6 bilhões em 2024, segundo ano da gestão Lula.

O Governo diz que é favorável as investigações, mas se opõe à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para aprofundar a apuração do maior escândalo da história da previdência social.

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