sexta-feira, 14 de março de 2025

Corte no Bolsa Família gera mal-estar entre aliados ao Governo e deixa apreensão para beneficiários

Os ajustes no orçamento da União, que incluem um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família, criam uma saia justa para a base parlamentar aliada ao Palácio da Abolição.

Os questionamentos indicam incômodo para governistas explicarem e defenderem os motivos para redução de recursos do maior programa social de distribuição de renda do País. Hoje, pelo menos, 21 milhões de pessoas estão no CadÚnico, contempladas com o Bolsa Família.

O Governo não explicou se o corte do dinheiro provocará redução no número de beneficiários ou, se a partir da execução da medida, haverá um congelamento na entrada de famílias para o programa.

O líder do Governo Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), define o corte na previsão orçamentária do Bolsa Família como “ajuste de acomodação” e parte de um pente fino no programa, ou seja, com a exclusão de pessoas que recebem o benefício de forma irregular.

Randolfe minimizou o impacto da medida na popularidade do governo e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enfrenta alta índice de desaprovação. Ao mesmo tempo que determina o corte nos recursos do Bolsa Família, o Governo direcionou 3 bilhões de reais para bancar o Vale Gás e mais R$ 678 milhões para despesas na área da previdência social.

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