A empresa alemã Tomorrow.bio, cofundada pelo brasileiro Fernando Azevedo Pinheiro, tem um objetivo inusitado: congelar pacientes após a morte para, um dia, ressuscitá-los. Isso tudo por US$ 200 mil (cerca de R$ 1,2 milhão).
O laboratório de criônica – processo de preservação em temperaturas baixas – já congelou (ou criopreservou) quatro pessoas e cinco animais de estimação. A empresa conta com quase 700 cadastrados e, neste ano, vai expandir suas operações para cobrir todo o território dos EUA. Quando um médico confirma que um paciente cadastrado está nos últimos dias de vida, a companhia envia uma ambulância ao local em que ele está e aguarda que ele seja legalmente declarado morto para dar início, no veículo, o procedimento de criônica.
No final do processo, o paciente é transferido para uma unidade de armazenamento na Suíça, onde acontece a ‘espera’. Ninguém jamais foi ressuscitado com sucesso após a criopreservação — e, mesmo que isso acontecesse, o potencial resultado poderia ser o retorno à vida com graves danos cerebrais. No entanto, isso não impediu mais de duas mil pessoas procurarem se cadastrar nos EUA.
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