A vaga é vitalícia e está aberta desde a morte do conselheiro Alexandre Figueiredo, que faleceu no último 16 de junho, aos 66 anos de idade. Alexandre pertencia à Corte do Tribunal desde 1995 e atuou no órgão por 29 anos.
A indicação da ex-primeira-dama do Ceará vinha sendo tratado nos bastidores para assumir a função. Questionada no início de novembro sobre a possibilidade, Onélia chamou de “especulações” a indicação para o cargo de conselheira do TCE e disse que não responderia perguntas sobre o assunto.
Presidente eleito da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado Romeu Aldigueri (PDT), anunciou nesta terça-feira, 10, que a Casa reuniu 37 assinaturas pela indicação de Onélia Santana, secretária da Proteção Social e esposa do ministro Camilo Santana (Educação).
Em discurso na tribuna do Legislativo, Aldigueri destacou que a indicação trará “paridade de gênero” para o tribunal. “A indicação da doutora Onélia Santana sobrepõe qualquer questão de natureza de política partidária. É uma oportunidade que nós estamos dando para que o TCE, pela primeira vez, tenha paridade de gênero”, disse o deputado.
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