sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Pós-depoimento de Cid, líderes da direita falam em 'inocência' de Bolsonaro

Políticos que exercem papel de destaque na direita saíram em defesa de Jair Bolsonaro depois de dois dias em silêncio. Na terça-feira (19), a Polícia Federal deflagrou uma operação que revelou um plano de militares para matar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

As manifestações vieram somente após o indiciamento, nesta quinta-feira (21), de Bolsonaro, do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e de outras 35 pessoas, suspeitos de tentativa de golpe de Estado, de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de organização criminosa.

Também nesta quinta, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, prestou depoimento no STF e, ao final, conseguiu manter seu acordo de delação premiada.

"Tenho certeza de que Bolsonaro não está envolvido em nenhum plano para matar Lula", disse à coluna Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado.

Para Marinho, trata-se de uma "narrativa" criada pela PF. Ele afirmou ainda que espera mais "serenidade" e "independência" da PGR (Procuradoria-Geral da República), que agora está responsável pela próxima etapa do processo, a possível denúncia contra o ex-presidente.

Nenhum comentário: