terça-feira, 9 de julho de 2024

Mais de 15 mil famílias de baixa renda no Ceará terão painéis solares pelo Minha Casa, Minha Vida

O novo programa federal que prevê a instalação de placas solares em residências do “Minha Casa, Minha Vida (MCMV)” beneficiará 15,9 mil famílias de baixa renda no Ceará, segundo o Ministério das Cidades. No Brasil, serão 500 mil moradias com painéis fotovoltaicos, até 2027, totalizando investimento de R$ 3 bilhões. 

O decreto que institui a iniciativa, a qual foi batizada de “Luz Para Todos Minha Casa Minha Vida”, foi publicado no último 28 de junho. Os demais detalhes sobre a operacionalização, no entanto, ainda não foram divulgados.

“A regulamentação está em andamento e trará os esclarecimentos e procedimentos necessários. As famílias beneficiárias não precisam adotar medidas para serem contempladas no programa energia limpa”, disse a pasta. 

Segundo o governo, o principal objetivo do projeto é reduzir os gastos com a conta de luz de forma sustentável.  

Quem terá direito ao benefício 

Serão elegíveis os consumidores enquadrados como baixa renda (faixas urbano 1,2 e rural 1). Além disso, o equipamento estará disponível para os condomínios onde os beneficiários do MCMV residem. 
 
Impactos econômicos da medida

Conforme o Ceo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, a inclusão de sistemas fotovoltaicos aos beneficiários do programa habitacional proporcionará uma redução de até 70% na conta de luz dos beneficiados. 

“Cada real que uma família de baixa renda deixar de gastar para pagar a conta de luz no final do mês, poderá ser usado para melhorar sua alimentação, saúde, educação, transporte e qualidade de vida", avalia.

“Isso faz muita diferença na vida das pessoas, especialmente de quem ganha menos, pois cada real conta. Por isso, a inclusão da geração própria solar no PMCMV é um grande avanço em prol de mais equilíbrio e justiça social no País”, completa Sauaia.

Já Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, aponta que o serviço trará “mais investimentos, empregos verdes e mais renda aos trabalhadores, aquecendo a economia local, reduzindo impactos ambientais e aumentando a conscientização ambiental da população”. 

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