As obras da Ferrovia Transnordestina seguem avançando no Ceará rumo ao ponto final no Estado, no Porto do Pecém. A expectativa é de que as operações da via-férrea devem começar já no próximo ano, antes mesmo da conclusão de todos os trechos.
O trecho entre São Miguel do Fidalgo (PI) e o Sertão Central cearense deve funcionar já em 2025, com transporte de cargas e um terminal para descarga de materiais. No ápice das obras, devem ser gerados cerca de 9 mil empregos diretos e 45 mil indiretos.
Essas foram as projeções feitas por Tufi Daher Filho, diretor-presidente da Transnordestina Logística S.A. (TLSA) — empresa responsável pela ferrovia, em entrevista exclusiva ao Diário do Nordeste. Segundo o gestor, as operações vão ocorrer inicialmente de forma experimental.
A boa notícia é que, mesmo antes de chegar no Porto do Pecém, a partir de 2025, vamos começar o transporte de cargas de São Miguel do Fidalgo e trazer soja, milho e outras cargas que vão surgir e trazer para essa região do Sertão Central, nessa bacia leiteira que existe na região de Quixeramobim, Quixadá e Piquet Carneiro, onde tem muito consumo de grãos"
O diretor-presidente explica que a ferrovia vai funcionar como um teste para quando o trajeto conhecido como “L”, que interligará futuramente Eliseu Martins (PI) ao Porto do Pecém (CE), estiver em plena operação.
"Já contratamos o projeto executivo para por um terminal de carregamento [em São Miguel do Fidalgo], e teremos um terminal de descarga na região [do Sertão Central], que está sendo definido qual é o melhor ponto, para que possa abastecer toda a região do Sertão Central de grãos", completa.
Diário do Nordeste
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