O número de queimadas em vegetação no Ceará, em agosto, atingiu o menor índice dos últimos cinco anos. Desde 2017 o mês não fechava com uma quantidade tão reduzida de incêndios. Ao longo dos 31 dias do mês passado, foram apenas 129 focos.
O acumulado deste ano é igualmente positivo. Entre janeiro a agosto, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) contabilizou 251 focos. Este é, também, o menor número desde 2017 - se comparado a igual período - quando foram registrados 601.
Para o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Mardens Vasconcelos, a baixa quantidade de queimadas tem relação direta com as chuvas, uma vez que solo e vegetação ficam úmidas.
"Como tivemos um bom primeiro semestre, com índices pluviométricos acima da média, a quantidade de focos acaba naturalmente declinando. Temos menos elementos que favoreçam tanto o incêndio, como sua propagação", explica.

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