A alta incidência de chikungunya no Ceará em 2022 já resultou na morte de 28 pessoas infectadas pelo vírus, entre janeiro e agosto. No mesmo período do ano passado, nenhum cearense havia morrido pela arbovirose.
A cidade com mais vítimas da doença é Fortaleza, que concentra 13 das mortes. O município de Juazeiro do Norte aparece em segundo lugar, com 7 óbitos; seguido de Barbalha, com 4; Boa Viagem, Pedra Branca, Mombaça e Nova Olinda, com 1 morte cada.
Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), e mostram ainda que, até o dia 27 de agosto deste ano, mais de 37 mil casos de chikungunya foram confirmados no Ceará, neste ano.
André Siqueira, infectologista, pesquisador da Fiocruz e coordenador da Rede de Pesquisa Clínica Aplicada a Chikungunya (Replick), alerta que “idosos, crianças e gestantes têm risco maior de complicações, assim como pessoas com comorbidades, como a diabetes”.
Além da chikungunya, outra arbovirose já causou mortes no Ceará, neste ano: a dengue. De acordo com dados da Sesa, 13 pessoas morreram pela doença no Estado, de janeiro a agosto, período em que 31 mil casos foram confirmados.
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