quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Candidatos ao governo do Ceará trocam farpas, citam pandemia e segurança pública em debate


Os candidatos ao Governo do Ceará voltaram a se encontrar, nesta última terça-feira (6), para mais um debate eleitoral. A ação foi promovida pela TV Otimista. Capitão Wagner (União Brasil), Elmano de Freitas (PT) e Roberto Cláudio (PDT) voltaram a trocar farpas, apontando e rebatendo, dessa vez, inclusive, supostas irregularidades na campanha eleitoral. A segurança pública voltou a ter ênfase na discussão e o combate à pandemia de Covid foi um assunto acionado para criticar ou destacar posicionamentos de padrinhos políticos e apoios.

Os índices de violência no Estado, a presença de facções, os crimes contra mulheres, armamento foram alguns dos assuntos, novamente, destacados pelos postulantes. Em referência a Capitão Wagner, Roberto Cláudio enfatizou que vai enfrentar à violência “com os pés no chão" e "sem prometer convênio com estados americanos”. Ele voltou a classificar a proposta de parceria com o FBI – apresentada por Wagner – como “ilusória”.

Wagner rebateu, e ironizou que “nem o Super-Homem, nem o Batman, muito menos o pinguim (em referência ao apelido pejorativo associado a Roberto Cláudio) irão resolver”. Novamente, defendeu a parceria com o FBI e acrescentou que pretende também estruturar seis Centros de Inteligência Anti Facção. “Vou combater com pulso firme, coisa que faltou no estado do Ceará”, completou.

Nesse mesmo tema, Roberto Cláudio disse lamentar a ironia do opositor, no que chamou de “um debate sério”, ao mencionar o apelido. “Tem gente que é assim, quando acuado, morde”, disse e afirmou que Wagner liderou e participou de dois motins da polícia no Ceará, que, ressalta Roberto, “trouxeram insegurança e caos”.

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