Em 2022, o Núcleo Regional de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Ceará, da Polícia Federal, já registrou 52 ocorrências relacionadas à pornografia infantil. O número é mais de 72% de todo o montante do ano passado, quando foram contabilizados 72 registros.
O aumento alerta para a exibição de crianças e adolescentes, principalmente nas redes sociais. "A gente tem que tomar cuidado com o que postamos dos nossos filhos na internet", ressalta Victor Fernandes, chefe do Núcleo, em entrevista à rádio CBN O POVO.
Divulgar, armazenar, consumir e produzir material de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes é considerado crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Apesar de a exposição juvenil indevida ser, na maioria das vezes, originalmente criminosa, há ocasiões em que as próprias crianças e adolescentes podem, por conta própria, divulgar as imagens no meio digital.
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