Cartas psicografadas representam comunicações do mundo espiritual com o mundo físico, de acordo com a doutrina espírita. Elas são comumente aplicadas no consolo de amigos e familiares de pessoas falecidas, mas também para o aprendizado de lições retiradas de experiências de vida.
Contudo, em alguns casos, as cartas também podem ser utilizadas como prova documental de algum crime. Nesta semana, a vidente Chaline Grazik diz ter psicografado uma carta de Eliza Samudio apontando o paradeiro do corpo da modelo, assassinada há 12 anos.
Nas décadas de 1970 e 1980, o médium Chico Xavier também ajudou a inocentar acusados de assassinatos a partir de mensagens psicografadas das vítimas. Elas foram consideradas depoimentos póstumos pela Justiça e chegaram a ter repercussão internacional.
Além disso, uma advogada utilizou, em julgamento, uma carta psicografada de um jovem morto no incêndio da Boate Kiss para defender um músico acusado de acender o artefato pirotécnico dentro da boate, o que mais tarde causou o incêndio. Na suposta mensagem, o rapaz isentou os responsáveis pela tragédia, afirmando que eles “também têm famílias”.
Já no Ceará, uma mensagem psicografada ajudou a identificar, em 2014, o corpo de um homem que permaneceu dois anos desaparecido para a família. Foi uma carta do avô à mãe do homem que descreveu o paradeiro dos restos mortais.
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