Representantes dos partidos que formam a coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendem que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja investigado por crimes de violência política e abolição violenta do Estado democrático de Direito. O pedido de apuração foi entregue nesta terça-feira (12) ao procurador-geral da República, Augusto Aras. A iniciativa ocorre após a morte do guarda municipal petista Marcelo de Arruda, assassinado pelo policial penal bolsonarista José da Rocha Guaranho. O crime ocorreu no sábado (9) em Foz do Iguaçu (PR).
Foram entregues a Aras pedidos para que as investigações desse caso e também dos disparos contra a caravana de Lula nas eleições de 2018 sejam federalizados.
De acordo com uma das representações, frente ao desgaste político e "acuado em seu mundo paralelo, [Bolsonaro] passou a alimentar e estimular com mais afinco suas ameaças autoritárias, violentas, contra as instituições democráticas e seus adversários políticos".
"As práticas deletérias, as condutas agressivas, os estímulos à intolerância contra adversários políticos, notadamente em relação aos partidos de esquerda, culminaram, no último sábado, com o covarde assassinato de um dirigente do Partido dos Trabalhadores, por um seguidor apaixonado da seita bolsonarista", afirmam os aliados do ex-presidente.
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