segunda-feira, 11 de julho de 2022

Cid e Camilo tentam pacificação para reunificar aliança do PDT com PT, PC do B, PSB, PV, PP, PSD, PSDB e MDB


A semana pode encerrar uma das fases mais tensas da aliança liderada pelo PDT na disputa ao Governo do Estado. As atenções são voltadas para o encontro entre o senador Cid Gomes (PDT) e o ex-governador e pré-candidato ao Senado, Camilo Santana (PT). A reunião está programada para esta segunda-feira.

Cid e Camilo exercem forte liderança entre os partidos aliados e cumprem o papel de pacificar a relação entre PDT e PT que anda abalada com as divisões entre as pré-candidaturas da Governadora Izolda Cela e do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio. Longe dos holofotes e das redes sociais há quase dois meses, Cid Gomes acompanha à distância a troca de farpas e provocações verbais entre militantes que defendem o nome de Roberto Cláudio e simpatizantes da pré-candidatura de Izolda Cela.

O excesso de adjetivos e advérbios ajudou a deixar ainda mais tenso o ambiente e exige, nesse momento, o tom de prudência, cautela, bom senso e equilíbrio para a aliança. O encontro entre Cid e Camilo indicará os rumos da aliança na corrida ao Palácio da Abolição. Cid não se pronunciou, até o momento, se prefere Izolda ou Roberto Cláudio ou, na terceira hipótese, se aceitaria o desafio de sair candidato a governador.

Se aceitar a candidatura, Cid pode construir o caminho da reunificação do grupo que tem à frente o PDT e que, nesse momento, conta com o PSD, PC do B, PV, PP, PSB e MDB. Esse bloco faz parte da aliança administrativa do Governo Izolda e, se avançarem as conversas no campo eleitoral, podem se somar ao PDT outras duas siglas – PSDB e Republicanos. Cid não sofre veto entre lideranças dos partidos aliados e tem como um dos entusiastas da sua candidatura o ex-governador Camilo Santana.

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