Pesquisadores da vida marinha participaram da 2ª reunião extraordinária do Observatório Costeiro e Marinho do Ceará (OCMCeará), em encontro virtual com mais de 60 participantes. A reunião discutiu a presença do peixe-leão em águas cearenses e medidas preventivas.
O pesquisador Tommaso Giarrizzo iniciou as discussões explicando sobre o primeiro registo do peixe no litoral cearense, em 12 de março de 2022. Ele disse que já foram registrados mais de 40 animais entre Bitupitá e Itarema. Esses animais, com tamanho corporal entre 14 e 15 cm, são todos juvenis e têm sido encontrados em locais rasos, em currais de pesca, marambaias, e recifes naturais.
Cerca de 70% dos acidentes registrados no Caribe estão relacionados à manipulação do peixe em capturas, segundo estudo citado por Giarrizzo. Ademais, não há ainda registros de peixe-leão em locais com mergulho para fins turísticos ou recreativos no litoral do Ceará. “Portanto não existe, até o momento, riscos de acidentes com turistas e banhistas”, disse.
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