quarta-feira, 27 de abril de 2022

Partido de Bolsonaro, PL quer ter candidato no Ceará, mas não descarta Capitão Wagner


O vereador de Fortaleza Pedro Matos (PL) afirmou que incertezas acerca do futuro do União Brasil a nível nacional dificultam a discussão sobre o palanque do PL no Ceará e uma eventual composição com Capitão Wagner (União Brasil), pré-candidato ao Governo do Estado.

O PL estuda lançar candidato próprio ao Abolição, tendo como alternativa o ex-deputado federal Raimundo Gomes de Matos. “Nós vamos colocar uma pré-campanha na rua para construir, trabalhar e enxergar lá na frente qual a possibilidade, se de fato o cenário ideal é lançar uma pré-candidatura ou manter uma candidatura majoritária ao Senado”, conta o vereador Pedro Matos, filho de Gomes de Matos.

O União Brasil, oriundo da fusão do DEM e do PSL, será representado no Ceará por Wagner como candidato a governador. Nacionalmente, estuda lançar o presidente da sigla, Luciano Bivar, à Presidência da República. As discussões são travadas com MDB, PSDB e Cidadania em torno de uma candidatura única de terceira via.

Caso se concretize, a candidatura de Bivar coloca em cheque o palanque do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado e dificulta o arranjo local entre PL e União Brasil. Capitão Wagner, apesar disso, já manifestou apoio a Bolsonaro, e o presidente tem retribuído com declarações em favor dele.

Para Pedro Matos, uma virtual aliança com Wagner “vai se desenhando com o tempo”. Ele reconhece que é uma situação difícil e compara o cenário com o da aliança PT-PDT no Ceará, que se divide entre os apoios ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ex-governador Ciro Gomes (PDT) ao Palácio do Planalto. “Ninguém sabe como o partido do Capitão Wagner vai vir a nível nacional, isso tudo pode influenciar uma decisão de membros do partido (PL)”, afirma.

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