Apesar das turbulências de operar em mais um ano marcado pelo impacto da pandemia, o setor de serviços no Ceará conseguiu fechar 2021 com crescimento de 13,2%. A maior taxa para um fechamento de ano desde o início da série histórica medida pelo Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da média brasileira (10,9%) e deixou para trás o tombo de 13,6% em 2020.
O setor de serviços é o de maior peso na economia cearense e foi o mais atingido pela pandemia de Covid-19, sobretudo, por demandar maior atendimento ao público do que outras áreas. Tanto é que até hoje nem todos os segmentos foram autorizados a funcionar com capacidade plena, a exemplo, do setor de eventos.
Mesmo assim, é um dos principais destaque de recuperação em 2021 no Ceará impulsionado pelo avanço da vacinação, pela flexibilização das restrições de funcionamento e de novos hábitos adquiridos na pandemia. Para se ter uma ideia, a produção da Indústria fechou o ano passado com crescimento de 3,7% e o volume de vendas do Comércio retraiu 1,4%.
No caso do setor de Serviços, dentre as atividades pesquisadas pelo IBGE, todas apresentaram variações positivas no acumulado do ano. Destaque maior, no entanto, vai para a categoria de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, que acumulou alta de 23,3%. Em seguida, aparece Informação e comunicação (11,7%).
São dois segmentos favorecidos pela maior demanda por digitalização, pelos serviços de logística em razão do avanço do comércio eletrônico e da proliferação dos serviços como entrega de comida e transporte via aplicativo.
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