O senador e ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) se pronunciou na noite desta quarta-feira (15) a respeito da operação da Polícia Federal da qual ele e o irmão, Ciro Gomes, foram alvo. Cid acusou, inclusive, o presidente Jair Bolsonaro de interferência.
"Uma molecagem. Com claros objetivos politiqueiros de desgastar a imagem do Ciro, de desgastar a nossa imagem, para que isso possa servir ao interesse nacional do moleque Bolsonaro", disse Cid. Mais cedo, Ciro Gomes também havia feito acusações a Bolsonaro. O g1 procurou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República por volta das 10h, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Cid e Ciro são citados em uma investigação sobre supostas irregularidades nas obras de ampliação da Arena Castelão, principal estádio do Ceará, para a Copa do Mundo de 2014.
O senador criticou o objetivo da operação e defendeu o processo como foi elaborada a reforma do estádio. "O estádio Castelão estava pronto desde 2012. Em dezembro, não sei exatamente a data, estamos completando nove anos da execução. É muito estranho que agora essa questão venha a ser objeto de uma investigação", comentou.
"No fundo acaba sendo, para não usar uma palavra mais dura, ineficiente. Eu já troquei de celular, já não sou mais governador, o celular não é mais o mesmo. Portanto, é uma decisão politiqueira. O juíz responsável é, no mínimo, polêmico, extravagante, para ficar em poucas palavras", diz Cid.
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