A Polícia Federal ignorou o procurador-geral da República, Augusto Aras, ao não comunicar à defesa do ex-ministro da Justiça Sergio Moro a realização do interrogatório de Jair Bolsonaro (sem partido) no inquérito que apura a suspeita de interferência do presidente na corporação. As informações são da Folha.
Aras havia enviado em setembro ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manifestações ponderando a necessidade de intimação da Procuradoria e dos advogados dos investigados quando fossem realizadas as oitivas.
Bolsonaro prestou depoimento à PF na última quarta-feira (3), no Palácio do Planalto, e negou a acusação feita contra ele de que tenha tentado interferir no comando do PF. O presidente afirmou que Moro teria condicionado a troca da chefia da corporação à sua indicação a uma vaga no STF.
A defesa de Moro enviou uma nota à imprensa reclamando do fato de não ter sido “intimada e comunicada oficialmente com a devida antecedência, impedindo seu comparecimento a fim de formular questionamentos pertinentes”.
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