Unanimidades são raras no futebol, mas Brasil e Argentina fazem neste sábado o jogo que todos os torcedores queriam ver na final da Copa América. É a partida dos sonhos, como definiu Neymar. A tradição, os títulos que as duas seleções já conquistaram e o duelo particular entre o próprio Neymar e Messi deixam em segundo plano os sobressaltos de organização, como a má qualidade dos gramados e o protesto brasileiro contra o torneio.
A final do Maracanã, às 21h, diminui até a nossa "dorzinha de cotovelo" em relação aos grandes jogos da Eurocopa. Se a decisão terminar empatada, haverá prorrogação e, se a igualdade persistir, pênaltis. O SBT transmite o duelo entre Brasil e Argentina ao vivo. O pré-jogo começa às 20h15, com as escalações das equipes e prévia do jogo decisivo.
A Prefeitura do Rio acatou pedido da Conmebol e liberou 10% da capacidade de cada setor do Maracanã. Isso significa cerca de seis mil torcedores. O acesso ao estádio, porém, só será permitido para quem apresentar teste PCR negativo contra a COVID-19. O exame tem que ter sido feito a partir de quinta-feira. A liberação foi criticada por especialistas por conta do momento da pandemia.
O confronto é importante não só por aquilo que os times fizeram lá atrás, na história. Ambas estão invictas com os melhores ataques da Copa América. Nas Eliminatórias para a Copa do ano que vem, o cenário é o mesmo: invencibilidade e o alto da tabela para as duas.
Neymar x Messi
Nesse contexto, o clássico abre diversas possibilidades de análise. Uma delas é o duelo particular entre Neymar e Messi. O jogo deve ser decidido aqui. É o embate entre a contratação mais cara da história e o melhor jogador do mundo por seis vezes. Os ex-companheiros de Barcelona vão se enfrentar com as camisas de suas seleções pela primeira vez desde 2016. De lá para cá, foram duas vitórias para cada lado. São rivais que se respeitam e se admiram.

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