A CPI da Covid ouve o empresário Carlos Wizard Martins nesta quarta-feira (30). Ele é apontado como membro do “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento à pandemia, além de integrar a lista dos primeiros 14 investigados da comissão. A sessão começou às 9h.
Inicialmente, o depoimento dele estava marcado para acontecer no dia 17 de junho, mas Wizard não compareceu a oitiva. Segundo o seu advogado, ele estaria nos Estados Unidos por motivos de doença na família.
Ao saber que seria convocado pela comissão, o empresário tentou ser ouvido por videoconferência, o que lhe foi negado. Apesar de ter obtido habeas corpus, concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso para não responder a perguntas que o incriminassem, o Wizard, que estaria nos Estados Unidos desde 30 de março, não se apresentou ao colegiado, o que fez o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), definir à época como um desrespeito.
"O que me espanta é um cidadão procurar o Supremo Tribunal Federal para conseguir um habeas corpus para vir a essa CPI e ficar em silêncio nas perguntas que forem feitas a ele e ele não aparecer", condenou Aziz.
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