Um dia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) intimar todos os candidatos a detalharem informações relativas a patrimônio fornecidas no ato de registro da chapa, apenas Ciro Gomes (PDT) havia atualizado o cadastro entre os postulantes à Presidência.
Entre os 13 nomes que disputam o Planalto, o pedetista é o único até agora a informar características de bens e a especificar dados de contas e créditos bancários, antes dispensados.
A declaração do presidenciável, que soma R$ 1.695.203,15 em patrimônio, inclui dados sobre os veículos que possui, participações societárias e dimensões dos imóveis.
Entre os bens declarados, o ex-ministro informa uma casa em Sobral no valor de R$ 300 mil, herança do espólio de Maria José Santos Ferreira Gomes.
E dois apartamentos em Fortaleza: um na avenida Historiador Raimundo Girão (Praia de Iracema) no valor de R$ 381.202,90 e outro na rua Silva Paulet (Aldeota) avaliado em R$ 365.875,28.
A medida do TSE, uma forma de dar mais transparência às eleições de 2018, foi tomada pelo então presidente do tribunal, ministro Luiz Fux, já no encerramento do seu mandato à frente do órgão – em seu lugar, assumiu a ministra Rosa Weber.
Após críticas à Corte, que havia eliminado exigências feitas aos candidatos nas eleições de 2014, o TSE recuou e passou a requerer novamente que os postulantes prestem detalhamento dos seus bens.
A intimação foi divulgada nessa segunda-feira no próprio site do tribunal. Automaticamente, no sistema eletrônico da Justiça Eleitoral, passou a constar espaço para preenchimento sob o nome de “descrição”.
O POVO
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