O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cruzou datas de reuniões relatadas por delatores da Odebrecht com as de pagamentos supostamente feitos pela empreiteira em benefício do presidente Michel Temer e de peemedebistas.
Os valores são oriundos de contrato de US$ 825 milhões entre a construtora e a área Internacional da Petrobras, segundo os colaboradores. Janot ressalta que depósitos realizados no exterior pela empreiteira supostamente em benefício do PMDB foram feitos em datas próximas a uma reunião em que o presidente teria comparecido, ao lado de executivos e também dos ex-presidentes da Câmara, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves.
Comprovantes de pagamentos no exterior, planilhas e os relatos dos executivos da empreiteira embasam a denúncia contra o grupo de parlamentares do PMDB, supostamente liderado pelo presidente e integrado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, os ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha, o ex-assessor especial de Temer, Rodrigo Loures, e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.
Os valores teriam sido arrecadados na Petrobras, em Furnas, na Caixa Econômica Federal, no Ministério da Integração Nacional, no Ministério da Agricultura, na Secretaria de Aviação Civil e na Câmara dos Deputados.
Uol
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