E o pior, se não chover pelo menos na média histórica para março/abril, cerca de 200 mm/mês, o Estado passa a contar somente com quatro grandes reservatórios para a sobrevivência humana, animal e agricultura. São eles, o Orós, que já garante o Castanhão desde setembro passado, para Fortaleza e Região Metropolitana (RMF); Araras, para a região Norte; o Pedra Branca, Crateús, Quixadá, Quixeramobim; e o Arneiroz 2, para a região dos Inhamuns. A análise é do presidente da Cogerh, João Lúcio Farias.
Entre as ações emergenciais para assegurar o abastecimento para comunidades da RMF e Baixo Jaguaribe, informa ele, a Companhia já reverteu o sentido das águas do Canal do Trabalhador que passou a operar destino Capital/Sertão. "Ele foi construído em 1993 para garantir Fortaleza. Agora, com o Rio Jaguaribe praticamente seco, as populações por onde o canal passa só dependem dele agora para viver. São pelo menos 20 mil pessoas que precisam diretamente dessa água", afirma.
DN Online
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