Após nove dias de acampamento em frente ao Palácio da Abolição, no Meireles, a Polícia Civil deflagrou a greve durante assembleia geral ontem. A partir de hoje, devem funcionar apenas duas delegacias: o 34º Distrito Policial, em Fortaleza, e a Delegacia Regional de Iguatu. Segundo o Sindicato da Polícia Civil (Sinpol), nenhum tipo de procedimento (flagrante de presos, boletins de ocorrências, guia cadavérica ou soltura de presos) será realizado nas demais unidades.
O presidente do Sinpol, Francisco Lucas, orientou os policiais a não irem até as delegacias hoje, pois no Palácio da Abolição será instalado um livro de ponto para os profissionais. “Estamos aqui na porta do Governo para negociar, para pôr fim a essa crise. Mas só queremos dialogar para resolver. Conversas sem solução a gente não aceita mais, pois causa um desgaste para o Governo e para a categoria”, afirmou.
De acordo com o presidente do Sinpol, mesmo atendendo as determinações de manter 30% das atividades, na greve anterior, houve manifestação pela ilegalidade da greve. O desembargador Luiz Evaldo Gonçalves Leite decidiu pela ilegalidade e afirmou que “o direito de greve aos servidores públicos fica relativizado em relação àqueles que prestam serviço relacionado à segurança pública”.
Conforme o Sinpol, houve audiência de conciliação, mediada pela controladora-geral de disciplina do Estado, Socorro França, que firmou compromisso de levar as propostas da categoria ao Governo, mas o Estado não teria cumprido o compromisso.
O POVO Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário