“Esses R$ 80 milhões ainda correm risco de serem perdidos”, avaliou Anísio Melo, presidente do Sindicato dos Professores e Servidores da Educação e Cultura do Estado e Municípios do Ceará (Apeoc), em coletiva de imprensa ontem. “O Governo fica protelando a efetivação das propostas”, pontuou.
Alem disso, segundo Melo, o orçamento proposto já ultrapassou o limite de alerta e está se aproximando do limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal — que é 46,17% da receita líquida do Estado. Esse excesso pode comprometer ganhos conquistados.
Para o professor George Bezerra, 33, a Apeoc está acatando as propostas do Governo. O ajuste salarial a partir da data-base, 1º de janeiro — o chamado retroativo —, não é uma proposta defendida pelo sindicato, critica George. “Eles (o sindicato) não representam um monte de gente”.
Dentre as proposições do sindicato estão o reajuste salarial de 12,67% e o fim do embarreiramento profissional, que permite a evolução da carreira sem a dependência de titulação (graduação e pós-graduação). O reajuste salarial proposto pelo Governo, até agora, foi de até 9,8%.
O POVO
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