A cerimônia de posse de Michel Temer teve um apanhado de cenas inusitadas: acesso de tosse durante o discurso inaugural, quebras de protocolo por parte da imprensa e uma bênção ecumênica no Palácio do Planalto.
Temer começou falando em "confiança", parecia desenvolto diante dos microfones e do emaranhado de políticos e jornalistas.
Tudo transcorria com normalidade até a voz trair-lhe. Fez uma pausa, bebeu água e tentou novamente. Sem sucesso. A rouquidão persistia.
O constrangimento só foi interrompido por uma pastilha salvadora, entregue por um assessor.
Escrito de véspera, o discurso ganhou cacos do orador. Jurista, ele chamou a Constituição de "livrinho" e insistiu na necessidade de segui-la à risca.
Temer planejava falar menos, mas se sentiu à vontade e resolveu se estender, justificou um interlocutor. Superada a barreira da voz, Temer enfrentou problemas com o monitor que exibia o discurso. Um convidado tropeçou e chutou o equipamento. Resultado: uma das duas telas apagou subitamente.
O agora presidente interino teve de recorrer a mais improvisos. Sua mulher, Marcela Temer, não compareceu à posse.
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