terça-feira, 24 de maio de 2016

Em nova fase, Lava Jato volta a citar Dirceu e investiga desvios de R$ 40 mi

A Polícia Federal deflagrou na manhã terça-feira (24) a 30ª fase da Operação Lava Jato. A ação ocorre nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo e cumpre dois mandados de prisão preventiva, além de nove mandados de condução coercitiva e 28 de busca e apreensão.

O ex-ministro José Dirceu e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque voltaram a ser citado na operação. Ambos já foram condenados pela Lava Jato.

Na semana passada, Dirceu foi condenado a 23 anos de prisão pelo juiz Sergio Moro pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e organização criminosa pela participação no esquema de contratos superfaturados da construtora Engevix com a Petrobras.

Segundo o MPF (Ministério Público Federal), a fase investiga possíveis pagamentos de uma quantia superior a R$ 40 milhões em propina a partir de contratos supostamente fraudulentos da Petrobras com fornecedoras de tubos, que ocorreram entre 2009 e 2013. O valor total do contrato das fornecedoras com a estatal chega a R$ 5 bilhões.

Três grupos de empresas são investigados por terem, segundo a PF, utilizado operadores e contratos fictícios de prestação de serviços para repassar, notadamente, à Diretoria de Serviços e Engenharia e Diretoria de Abastecimento da Petrobras.

Também estão sendo investigados pagamentos da diretoria internacional da estatal a um executivo da empresa que atuou na aquisição de navios-sonda.

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