quinta-feira, 19 de maio de 2016

André Moura, líder do Governo na Câmara, é réu em três ações no STF

Escolhido por Michel Temer para liderar a base parlamentar na Câmara, o deputado federal André Moura (PSC-SE) é réu em três ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) sob acusação de desviar dinheiro público e é investigado em pelo menos três outros inquéritos, entre eles por suposta participação em tentativa de homicídio e no esquema de corrupção da Petrobras. O deputado também já foi condenado em Sergipe por improbidade administrativa.

O nome de Moura foi bancado pelo chamado “centrão” da Câmara e pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de quem é uma espécie de braço-direito. A indicação foi criticada por parlamentares da base de apoio de Temer, entre eles do PPS, PSB e DEM, que queria emplacar Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Moura, que nega as acusações, foi transformado em réu no STF em 2015, respondendo por crime de responsabilidade, quadrilha ou bando e improbidade administrativa. As denúncias recebidas pela Corte envolvem crimes de apropriação, desvio ou utilização de bens públicos em Pirambu (SE), na gestão do então prefeito Juarez Batista dos Santos, de 2005 a 2007.

Moura foi prefeito da cidade por dois mandatos, antes de Juarez. Segundo a acusação, após deixar a Prefeitura, continuou usando bens e outros serviços custeados pela administração.

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