Os três partidos que negociam espaços no governo — PP, PR e PSD — decidiram em conjunto deixar o anúncio da nova configuração de ministérios para depois da votação do impeachment em plenário. A avaliação é que, se Dilma Rousseff sobreviver ao processo, precisará do “centrão” para governar e, portanto, cumprirá o acordo. Mas, na hipótese da petista tombar pelo caminho, ao menos se livram da foto da posse e elevam o passe para negociar com o governo do dia seguinte.
A declaração de apoio à petista, porém, teria de ocorrer antes da votação. O PP, que deve combinar com as demais legendas parceiras a data do anúncio, já fala em se posicionar somente em 11 de abril — a menos de uma semana do dia D.
O Planalto adotou a tática do “bateu, levou” no contato com veículos de imprensa. Em tom nitidamente mais beligerante, a ordem é não deixar nada sem resposta. “É guerra, senhoras e senhores”, dizem palacianos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário