segunda-feira, 18 de abril de 2016

Dois cearenses mudam voto e placar fica em 9 a favor e 11 contra processo

A votação da bancada cearense pela admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, ontem, contrariou as previsões de governistas - de que, entre os 22 deputados federais do Ceará, pelo menos 14 votariam a favor do governo -, e terminou com o placar de 11 votos contra o impedimento e nove favoráveis ao afastamento da chefe do Executivo. Aníbal Gomes (PMDB) não compareceu à sessão por motivo de doença. Já Adail Carneiro (PP) e Gorete Pereira (PR) mudaram de voto na tribuna da Casa.

O primeiro revés aconteceu quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocou o primeiro parlamentar cearense para votar. Adail Carneiro, que era assessor especial do governador Camilo Santana (PT) e voltou à Câmara com a promessa de que votaria a favor de Dilma, iniciou seu discurso pedindo desculpas ao ex-presidente Lula, à presidente Dilma, a Camilo e ao ex-ministro Cid Gomes para, em seguida, votar "sim" pelo prosseguimento do processo contra a presidente no Congresso Nacional.

"Não posso deixar de atender aos pedidos através das redes sociais, que nós demos uma nova oportunidade ao povo brasileiro, oportunidade esta que é tão necessária por essa economia desastrada, desenfreada, que causou uma crise política", afirmou, para emendar: "Eu, em hoje fazer parte do PP, que muito me orgulha e por esse partido ter fechado questão, não poderia emitir meu voto de forma diferente. Meu voto é sim".

Diário do Nordeste

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