segunda-feira, 18 de abril de 2016

Chamado de 'gângster', Cunha sai mais forte para tentar barrar sua cassação Votação do impeachment na Câmara

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi chamado de "gângster", "ladrão" e "golpista" por deputados que votaram contra a aceitação do impeachment pela Câmara.

Nos cerca de dez segundos que cada um dos deputados teve, sobraram manifestações políticas contra o governo, mensagens a familiares, a eleitores, e denúncias contra o "golpe".

Réu no petrolão e principal condutor do processo contra Dilma, Cunha não respondeu a ataques, como é seu costume. Em seu voto, o deputado, que é evangélico, se limitou a dizer que espera que Deus tenha misericórdia do país.

"Senhor Eduardo Cunha, o senhor é um gângster! O que dá sustentação a sua cadeira cheira a enxofre", discursou o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), apontando em direção ao peemedebista.
Jean Wyllys (PSOL-RJ) reforçou, chamando Cunha de "ladrão". Ao se afastar, Wyllys se desentendeu com o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e cuspiu em sua direção. O filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), reagiu e tentou cuspir de volta.

Em seus votos pró-impeachment, os Bolsonaros defenderam a ditadura militar. Jair evocou a memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe da repressão na ditadura, morto em outubro de 2015.

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