No que depender do governo, os cerca de 150 mil servidores estaduais do Ceará terão que aguardar até o início de junho para terem uma definição sobre o reajuste de seus salários, que se arrasta desde janeiro. Isso porque, nesta segunda-feira, o governador Camilo Santana e alguns de seus secretários se reuniram, no Palácio da Abolição, com representantes de cerca de 30 categorias de servidores e pediram mais dois meses para considerarem um eventual aumento, alegando que não há condições financeiras para o Estado fazer isto no momento. Insatisfeitos, os trabalhadores não descartam entrar em greve geral em breve.
"Na prática, não conseguimos nada do que viemos buscar aqui, que era o percentual de reajuste e a forma de pagamento. O governo alega que não tem condições agora, que a economia não melhorou. Quem garante que vai melhorar daqui a dois meses?", questiona Eliene Uchoa, coordenadora geral do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec).
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