A TV Diário de Fortaleza fez uma reportagem na manhã de hoje (23) no Terminal Rodoviário Governador Gonzaga Mota de Acopiara. O objetivo da matéria foi mostrar para o resto dos cearenses o quadro de abandono que vive o principal terminal de passageiros do município.
A rodoviária foi privatizada em 2010 pelo ex-prefeito Antonio Almeida Neto e de lá para cá a situação do equipamento só piorou. Nos últimos dias, a rodoviária ficou sem fornecimento energia elétrica e o abastecimento de água foi cortado por falta de pagamento das taxas cobradas. O terminal estava sendo abastecido por carros-pipa, um deles, cobrando até R$ 300,00 reais para encher uma caixa de 22 mil litros.
Além da rodoviária, outros equipamentos públicos foram vendidos pelo ex-gestor, dentre eles, o mercado dos feirantes (se encontra fechado e abandonado) e mercado central (funcionando precariamente).
O montante da privatização rendeu aos cofres públicos a quantia de R$ 2.454.389,74 (dois milhões, quatrocentos e cinquenta e quatro mil, trezentos e oitenta e nove reais e setenta e quatro centavos), dinheiro que desapareceu dos cofres públicos.
Conforme o contrato, o novo concessionário Silvio Rui Empreendimento Imobiliário Ltda tinha por obrigação realizar serviços de reforma, ampliação e restauração com adaptação de um Hotel Municipal e construção de um novo Mercado de Feirantes com centro de abastecimento, o que não foi cumprido.
A atual administração de Acopiara, impetrou no âmbito da Justiça com uma ação reincidindo o contrato com a empresa Silvio Rui Empreendimentos Imobiliários LTDA visando retomar os bens públicos. O processo tramita na Justiça local aguardando decisão do juiz.
Como se não bastasse os prejuízos causados a população, o ex-prefeito Antonio Almeida Neto, ainda contratou a empresa Silvio Rui Empreendimentos Imobiliários LTDA para assumir uma creche Pró-Infância, no bairro Nova Acopiara, obra no valor de R$ 1.154.820,00 (um milhão, cento e cinqüenta e quatro mil, oitocentos e vinte reais). Resultado: a obra foi paralisada em 2011 e os recursos desapareceram da Prefeitura.
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