Durante o pronunciamento, Dilma Rousseff disse também estar inconformada com o vazamento dos termos da “hipotética” delação do senador Delcídio do Amaral. “Manifesto minha indignação pelos termos que teriam sido firmados por essa delação”, reforça.
A mandatária rebateu as informações que teriam sido ditas pelo senador e afirmou que as declarações eram uma tentativa de atingir o governo e vingança. “É uma tentativa de atingir minha pessoa e meu governo, como desejo de vingança por quem não defendeu quem não poderia ser defendido pelos atos que praticou”.
Sobre a questão da compra da refinaria de Pasadena, Dilma explicou que já prestou todas as declarações à Procuradoria-Geral da República e que o procurador Rodrigo Janot já determinou o arquivamento das investigações. A respeito da reunião com o ministro Ricardo Lewandowskie com o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em Portugal, a presidente disse tratou do reajuste dos servidores do judiciário que estavam em greve na época.
Dilma disse ainda que não tem credibilidade a informação a respeito do encerramento da CPI dos bingos. “Essa declaração não precisa de testemunha para ser desmentida, ela se desmente pela própria temporalidade”, afirmou. Segundo a presidente, ela não antecipou o fim da CPI e nem tinha como saber em 2006 que seria candidata a presidente da República em 2010.
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