Em nova manifestação ao STF (Supremo Tribunal Federal), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a força-tarefa da Operação Lava Jato "vem tomando medidas invasivas e arbitrárias" em relação ao petista, uma vez que não teria atribuição para investigar se ele foi beneficiado por empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras.
Os advogados pedem que a ministra Rosa Weber reconsidere ou leve ao plenário do STF sua decisão que negou suspender investigações da força-tarefa e do Ministério Público de São Paulo até que o tribunal estabeleça a quem cabe as apurações.
A defesa alega que há um conflito de atribuições porque a força tarefa e o promotoria de São Paulo investigam os mesmos fatos: o tríplex do Edifício Solaris, situado no Município do Guarujá (SP) e, ainda, do "Sítio Santa Bárbara", situado no Município de Atibaia (SP).
Há suspeita de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro, além de que o ex-presidente teria sido beneficiado por vantagens indevidas durante seu mandato. Os advogados apontam que a questão dos imóveis deve ser tratada na esfera privada e não tem relação nenhuma com a Lava Jato, que apura fraudes na Petrobras.
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