O Partido dos Trabalhadores e o Palácio do Planalto apostam em uma nova composição dos ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para adiar a análise dos processos que pedem a cassação dos mandatos da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente, Michel Temer. Com informações da Folha de S. Paulo.
Dentre as mudanças previstas estão a saída do presidente do TSE e ministro do STF (Superior Tribunal Federal), Dias Toffoli, no fim de maio, e a mudança na relatoria do principal processo de perda de mandato.
A ministra Rosa Weber, considerada menos afeita a "paixões partidárias" e técnica, assumirá o lugar de Toffoli no TSE. Na Casa, a pretensão dos petistas é postergar a votação até a troca dos ministros através de pedidos de depoimentos e diligências.
Quatro processos podem levar à perda de mandato de Dilma e Temer. Todos os pedidos foram protocolados pela coligação do PSDB. A acusação é de que houve abuso de poder econômico e político e desvio de recursos da Petrobras para favorecimento da campanha de reeleição.
Para o governo, o ministro Toffoli teria se alinhado ao também ministro do STF Gilmar Mendes e se afastado do Planalto desde o julgamento do mensalão, que condenou o ex-presidente do PT e ex-deputado federal José Genoíno (SP).
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