Com aumento de bebês com microcefalia, o debate sobre o direito ao aborto foi reacendido. De um lado, um grupo articula o ingresso de uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo, entre outras coisas, que a mulher tenha direito ao aborto nesses casos.
Do outro, grupos antiaborto e de familiares de pessoas que vivem com microcefalia defendem que as crianças devam ter direito à vida. Um caso emblemático que tem aparecido na imprensa é o da jornalista Ana Carolina Cáceres, 24, que nasceu com microcefalia, passou por cirurgias e hoje leva uma vida normal.
A questão é que há muitas diferenças entre os casos clássicos de microcefalia, uma malformação cerebral em que o perímetro do cérebro do bebê seja menor que o normal, e esse conjunto de lesões que vem sendo observados na "microcefalia" associada ao vírus zika.
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